domingo, 29 de junho de 2008

Anarquismo na sociedade portuguesa - 4 Julho, Lisboa


ALTERNATIVA LIBERTÁRIA-LX organiza concentração onde ocorreu o atentado a Salazar (Avenida Barbosa du Bocage, transversal da Avenida da República) no dia 4 de Julho pelas 16 horas. DEBATE/CONVERSA – 4 JULHO/18:30/CREW HASSAN, Lisboa ANARQUISMO NA SOCIEDADE PORTUGUESA: passado e presente. Depois do fracasso da greve geral do 18 Janeiro de 1934, na tentativa de restabelecer as liberdades sindicais e civis, com as prisões repletas de militantes, muitos na clandestinidade, outros exilados, poucas opções de lutar estavam aos militantes anarquistas na batalha contra o fascismo Salazarista. Foi então que em último recurso um grupo de anarco-sindicalistas, entre eles Emídio Santana, planeou um atentado contra Salazar. O dia foi o 4 de Julho de 1937. Este terá sido talvez o último acto de significado socialmente profundo do anarquismo em Portugal. Aproveitando a data do acontecimento, a Alternativa Libertária promove uma sessão sobre a história do anarquismo português, tendo como convidado o historiador Paulo Guimarães. Com esta sessão pretende-se não só recuperar a memória histórica do anarquismo em Portugal, como também engendrar uma discussão sobre as causas/motivos do desaparecimento do mesmo em termos sociais/políticos/sindicalista e enquanto um projecto de organização social em oposição ao capitalismo. Quais as razões do desaparecimento do anarquismo como ferramenta de luta social?Quais os passos errados dos próprios anarquistas? Quase 70 anos não é demasiado tempo de hiato em termos de uma falta de perspectiva social do anarquismo, estranhamente quando do lado de lá da fronteira ele nunca perdeu força e até cresce? O que falta e tem faltado? Estas são várias das perguntas possíveis, certamente haverá mais a colocar. O acto decorrerá a partir das 18.30h na Crew Hassan no dia 4 de Julho de 2008, Sexta-Feira.

sábado, 14 de junho de 2008

O ENSINO COMO UM NEGÓCIO

A escola, um sítio onde passamos a maior parte da nossa vida, onde aprendemos, onde nos divertimos, uma grande fatia da nossa vida.
Supostamente, o ensino que nos oferecem na escola devia ser gratuito, um serviço que todos nós podemos adquirir, ricos ou pobres, mas infelizmente não é o que se verifica. Como era de esperar desta sociedade degradante, totalmente controlada pelo capitalismo, há sempre alguém que se tenta aproveitar de terceiros, e lucrar algo com isso. Existe um aproveitamento, tanto regional (a escola em si), e nacional (o próprio governo) para com os alunos, tentando sempre extrair o máximo dinheiro possível.
Desde a privatização de bares, a custear material básico pedido pela própria escola, caso das folhas de teste, justificações de faltas, recursos de notas… porque havemos nós de pagar este material? As propinas sugadas no início do ano não chegam para as supostas “despesas”? Ou estaremos nós a dar dinheiro para alguns directores que se querem apoderar das instituições escolares para assim as gerirem de maneira a lucrarem cada vez mais com isso?
Cada vez mais a escola torna-se uma despesa, e deixa de ser uma regalia, pois esquece-se que nem todos têm as mesmas capacidades económicas para suportar este abuso, esquecem-se que há pessoas a passarem fome, e que o mísero ordenado pago pela sua identidade patronal deveria ser para necessidades básicas, para custos de sobrevivência, e não para material que permita o aluno ser avaliado, justificar uma doença, lutar por uma nota mais justa, ou apenas querer aprender!
Não nos podemos submeter a estes abusos, temos de resistir, e lutar por aquilo a que temos direito: UM ESINO JUSTO E IGUAL PARA TODOS!