quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

20 DE DEZEMBRO: SOLIDARIEDADE PELO MUNDO FORA


Argentina
Buenos Aires: por volta das 2h30 da madrugada de sábado, anarquistas detonaram dois explosivos na porta de entrada da embaixada grega.
Brasil
São Paulo: foi realizada uma concentração em frente ao edifício onde está localizado o Consulado da Grécia, e estendida uma faixa na sacada do prédio com a frase: "Governos respeitam a vida? Pense nisso". Também foram distribuídos folhetos informativos.
Belo Horizonte: colagem de cartazes pelo centro da cidade.
México
Cidade do México: Perto de 100 pessoas se reuniram diante da Embaixada da Grécia em apoio à resistência grega e em repúdio ao assassinato do jovem Alexandros Grigoropoulos.
Estados Unidos
São Francisco: aproximadamente cem pessoas realizaram uma manifestação bastante agitada no centro da cidade, com faixas, bandeiras, pichações... Seis pessoas foram presas por "vandalismo".
Nova York: reunião em solidariedade com os rebeldes gregos na New School University ocupada.
Boston: anarquistas organizaram uma marcha pelo centro da cidade, tomada pela neve. A polícia fustigou o protesto em vários momentos da passeata.
Portland: cerca de 40 pessoas marcharam pelas ruas no centro da cidade, numa noite de sábado carregada de neve, em solidariedade com a insurreição na Grécia e contra a repressão de Estado em todas as partes.
Modesto: aproximadamente 25 pessoas tomaram às ruas do centro da cidade. Os manifestantes seguraram uma faixa grande em que se podia ler: "Solidariedade Com a Grécia! Pela Resistência Global!"
Toledo: Perto de 20 anarquistas se manifestaram pelo centro da cidade, debaixo de muita neve, em solidariedade com os companheiros gregos, e também para protestar contra a brutalidade da polícia na cidade.
Denver: foram espalhados alguns banners em solidariedade com a luta na Grécia em pontos estratégicos da cidade.
Tacoma: dois postos da Shell e da Chevron foram atacados e pichados com mensagens de solidariedade à luta na Grécia.
St. Louis: aproximadamente 40 pessoas organizaram um ato na Cidade Universitária.
Kansas City: a Embaixada do México foi pichada em solidariedade com as lutas na Grécia. Também foram pichadas frases alusivas a Chiapas.
Rochester: Estudantes para uma Sociedade Democrática organizaram uma marcha no centro da cidade para apoiar a rebelião que acontece na Grécia. Foi entregue um comunicado aos meios de comunicação corporativos, condenando o assassinato de Alexandros Grigoropoulos, e que a mídia local cubra os protestos na Grécia.
Carrboro: foram fixadas em pontos movimentados da cidade faixas de solidariedade com a rebelião atual na Grécia.
Suíça
Zurique: cerca de quarenta anarquistas arremessaram bombas de tinta e ocuparam o consulado grego.
Alemanha
Hamburgo: cerca de mil pessoas se reuniram numa passeata para se manifestar sob o lema "solidariedade é uma arma", o plano inicial era marchar desde a universidade até a estação central ferroviária. No entanto, a marcha foi interrompida pela polícia depois que foram lançadas garrafas e foguetes. Uma vez dissolvida a manifestação, pequenos grupos de participantes da mesma se dirigiram ao centro da cidade, onde atacaram membros da polícia e atearam fogo a contêineres de lixo.
Offemburg: aproximadamente quarenta pessoas demonstraram no centro da cidade sua solidariedade com a revolta na Grécia. Foram distribuídos folhetos aos transeuntes.
Estrasburgo: concentração na frente do consulado grego, e distribuição de folhetos informativos, pichações foram feitas em algumas ruas da cidade.
Sibéria/Rússia
Barnaul: apesar do intenso frio, aconteceu uma manifestação pelo centro da cidade, que foi duramente reprimida pela polícia. Aproximadamente 10 pessoas foram presas.
Irkutsk: anarquistas distribuíram folhetos na Universidade Politécnica.
Tyumen: anarquistas ergueram uma bandeira preta no telhado de edifício abandonado do Instituto Técnico Construção de Máquinas e folhetos informativos foram distribuídos para as pessoas.
São Petersburgo: um banco foi atacado com bexigas de tinta. Os anarquistas também deixaram no local folhetos contra a violência de Estado.
Irlanda
Dublin: manifestação de rua em solidariedade com os rebeldes gregos. Cerca de cinqüenta pessoas participaram com faixas e bandeiras.
Dinamarca
Copenhague: manifestação agitada na frente da embaixada da Grécia.
Chipre
Nicósia: manifestação de solidariedade no centro da cidade.
França
Toulouse: aproximadamente cem pessoas participaram de um acto em solidariedade com os rebeldes gregos, que acabou se convertendo numa manifestação de desempregados e de precários em luta, ao final do ato 300 pessoas bloquearam as entradas da Megastore Virgem.
Montauban: distribuição de folhetos em solidariedade com as lutas na Grécia no centro da cidade.Paris: grupos de anarquistas distribuíram folhetos pelo centro da cidade.
Lyon: manifestação agitada com aproximadamente cem pessoas até a prefeitura, pichando lojas e explodindo fogos de artifício.
Islândia
Reykjavik: manifestação com faixas no centro da cidade.
Inglaterra
Londres: o Centro de Cultura Helênica foi atacado com tinta vermelha.
Itália
Perugia: o Consulado grego foi atacado com bombas de tinta.
Nápoles: manifestação no centro da cidade.
Roma: a Embaixada grega foi atacada com um explosivo.
Milão: manifestação de rua agitada em solidariedade com os rebeldes gregos.
Lecce: marcha pelo centro da cidade.
Bologna: bomba contra o Banco Unicredit.
Espanha
Valladolid: entre 80 e 100 pessoas se reuniram na Praça Fuente Dorada para mostrar sua solidariedade com a revolta na Grécia, assim como com os detidos de Madri, Grécia e de todas partes do mundo.
Bilbao: foi organizada uma concentração na Praça Unamuno, com a assistência de cerca de 30 pessoas. Foram distribuídos folhetos aos passantes. No final foram afixadas faixas na Praça.
Barcelona: centenas de pessoas participaram da manifestação em apoio a rebelião grega. a polícia reprimiu o protesto e algumas pessoas foram detidas.
Turquia
Istambul: manifestação com centenas de pessoas pelo centro da cidade em solidariedade com a rebelião grega.
Ankara: manifestação pelas ruas centrais da cidade, até a Embaixada grega, cercada por um grande contingente policial.
Eslovênia
manifestação no centro da cidade.
Sérvia
Belgrado: concentração em frente ao Consulado grego e pichações pela cidade.
Croácia
Zagreb: concentração em frente à embaixada grega.
Portugal
Amadora: foram entregues folhetos aos transeuntes, e feitas algumas pichações, e deixada uma faixa na Amadora, em solidariedade com a revolta estudantil grega.
Lisboa: uma manifestação de solidariedade seguiu até o Terreiro do Paço. Pelo caminho, parou-se o trânsito, picharam-se bancos, lojas e um carro da polícia com mensagens de apoio à insurreição que se sente e vive na Grécia desde a morte de Alexis Grigoropoulos.
Austrália
Melbourn: foi organizado um acto de rua.
agência de notícias anarquistas-ana
sonho colorido
o sol dança com a lua
você comigo
Carlos Seabra

domingo, 21 de dezembro de 2008

ACÇÃO DE SOLIDARIEDADE

Dia 20 de Dezembro, dia de acção internacional convocado pela faculdade politécnica de Atenas, foram entregues flyers, foram feitas algumas pintadas, e foi deixada uma faixa na Amadora, em solidariedade com a revolta estudantil Grega, para que esta não perca a chama, e se expanda cada vez mais.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

CONCENTRAÇÃO


Sábado 20 de Dezembro, 15h00 concentração de solidariedade com o movimento social grego. Praça da Figueira, Lisboa

O movimento social na Grécia protesta contra a violência que a polícia exerce sobre os cidadãos, cujo caso mais recente foi o assassinato de um jovem de 15 anos. Mas os protestos são também contra as crescentes desigualdades sociais.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

BASTA!

Grécia, 6 de Dezembro de 2008. Dois polícias Gregos que se encontravam a patrulhar o bairro de Exarchia, em Atenas, envolveram-se numa discussão com um grupo de jovens. Na sequência, um dos agentes saca da pistola e dispara três tiros, acertando em Alexandros Grigoropoulos, um jovem anarquista de 15/16 anos, acabando por morrer mais tarde.
Numa resposta imediata, milhares de pessoas saíram as ruas em todas as cidades Gregas, manifestando-se, e reagindo contra as forças repressivas. Desde domingo 7 de Dezembro, até hoje as concentrações, manifestações, acções directas e motins tomaram lugar em todo o país.
A verdade, é que este assassínio, só veio trazer ao de cima, toda a revolta sentida por estudantes, e trabalhadores da Grécia devido ás políticas liberais que têm levado a sucessivos processos de privatização, a significativos aumentos das desigualdades sociais, e a actos de repressão por parte das forças do estado.
Desde manifestações estudantis, a ocupação de universidades, os estudantes, têm tido uma grande influência nestes protestos, participando fortemente nos mesmos, lutando pelos seus direitos, e protestando contra os actos de abuso de autoridade por parte da polícia, verificando-se uma grande solidariedade e vontade de agir.
Nós, os estudantes fazemos parte de uma geração precária onde os trabalhadores sao abusados pelo mercado de trabalho, funcionando como marionetas do sistema. Não nos podemos conformar, temos de agir contra esta manipulação, para que tenhamos um futuro mais seguro, e menos incerto. O Núcleo Estudantil Libertário da Amadora, apela a todos os trabalhadores e estudantes, para que não deixem passar impune todos estes abusos, e se revoltem contra este sistema, que priviligia cada vez mais uns, e escraviza cada vez mais outros.
O comodismo e a alienação não vão mudar o actual estado das coisas.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

MANIFESTAÇÃO EM LISBOA

Em LISBOA, sábado dia 13 de Dezembro as 17 h, em frente da EMBAIXADA GREGA, R. Alto Duque 13, queremos manifestar a nossa indignação pela violência policial. Queremos apoiar as lutas pacíficas das pessoas que saíram na rua para dizer basta desta política. Queremos demonstrar pacificamente a nossa vontade de uma sociedade nova, refutando a violência e as devastações. Queremos falar com as pessoas para tentar dar uma informação quanto mais possível completa, objectiva e verdadeira.

ENVIA, IMPRIME E DIVULGA ESTE TEXTOPORQUE COSTRUIR UMA CONSCIÊNCIA CRITICA É O PRIMEIRO PASSO PARA SERMOS CIDADÃOS ACTIVOS.

PARA MAIS INFORMAÇÕES: exarchialx@gmail.com
http://exarchialx.blogspot.com/

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Comunicado desde a ocupação do Instituto Politécnico de Atenas



[Nas barricadas, nas ocupações da universidade, nas manifestações e nas assembléias mantemos viva a memória de Alexandros, mas também a memória de Michalis Kaltezas e de todos os companheiros que foram assassinados pelo Estado, fortalecendo a luta por um mundo sem amos e escravos, sem polícia, sem exércitos, sem cadeias e sem fronteiras.]


"No sábado, 6 de dezembro de 2008, Alexandros Grigoropoulos, de 15 anos de idade, companheiro, foi assassinado a sangue frio, com uma bala no peito por um polícia na zona de Exarchia.
Contrariamente às declarações dos políticos e jornalistas, que são cúmplices dos assassinatos, isto não foi um "incidente isolado", mas uma explosão da repressão estatal que, sistematicamente, e, de maneira organizada, aponta aqueles que resistem, os que se rebelam, os anarquistas e antiautoritários.
É o pico do terrorismo de Estado, que se expressa com a evolução da função dos mecanismos repressivos, seu armamento ininterrupto, o aumento dos níveis de violência que utilizam; com a doutrina da "tolerância zero"; com a calúnia da propaganda dos meios de comunicação, que penaliza os que lutam contra a autoridade.
São estas condições que preparam o caminho para a intensificação da repressão, tratando de extrair o consentimento social de antemão, e eles cobram as armas dos assassinos de Estado de uniforme!
A violência mortal estatal contra o povo na vida social e à luta de classes têm por objetivo a submissão de todo mundo, atuando como castigo exemplar, destinado a difundir o medo.
É parte do grande ataque do Estado e da patronal contra toda a sociedade, com o fim de impor as mais duras condições de exploração e opressão, para consolidar o controle e a repressão. Da escola às universidades, às cadeias com a escravidão, às centenas de trabalhadores mortos nos chamados "acidentes de trabalhos, e a pobreza que atinge um grande número da população... Desde os campos de minas nas fronteiras, os programas e os assassinatos dos imigrantes e dos refugiados, aos numerosos "suicídios" nas cadeias e delegacias de polícia... dos "tiroteios acidentais" da polícia nos bloqueios à violenta repressão das resistências locais, a democracia está mostrando os seus dentes!
Desde o primeiro momento depois do assassinato de Alexandros, manifestações espontâneas e distúrbios explodiram no centro de Atenas, a Politécnica, o Conselho Econômico e as Escolas de Direito estão ocupadas e os ataques contra o Estado e objetivos capitalistas acontecem em diferentes bairros e no centro da cidade. As manifestações, os ataques e os enfrentamentos surgem em Salónica, Patras, Volos, Chania e Heraklion, em Creta, em Giannena, Komotini e muitas outras cidades. Em Atenas, na rua Patission -fora da Politécnica e da Faculdade de Economia- os embates duraram toda a noite. Na saída da Politécnica, a polícia de choque utilizou balas de plástico.
Domingo, 7 de dezembro, milhares de pessoas marcharam em direção ao quartel geral da polícia em Atenas, atacando a polícia antidistúrbio. Enfrentamentos de uma tensão sem precedentes explodiram nas ruas do centro da cidade, durando até o começo da madrugada. Há muitos manifestantes feridos e numerosos detidos,
Mantemos a ocupação da Escola Politécnica que começou na noite de sábado, criando um espaço para todas as pessoas que lutam para avançar e um dos focos de resistência de caráter permanente da cidade.
Nas barricadas, nas ocupações da universidade, nas manifestações e nas assembléias mantemos viva a memória de Alexandros, mas também a memória de Michalis Kaltezas e de todos os companheiros que foram assassinados pelo Estado, fortalecendo a luta por um mundo sem amos e escravos, sem polícia, sem exércitos, sem cadeias e sem fronteiras.
As balas dos assassinos uniformizados, as detenções e surras nos manifestantes, o gás químico arremessado pelas forças da ordem, só não podem impor o medo e o silêncio, mas, também, que são convertidos para que as pessoas tenham razão para lutar contra o terrorismo de Estado e encarar a luta pela liberdade, para abandonar o medo e para encontrar-nos -cada vez mais a cada dia- nas ruas da revolta.
Deixamos que flua a fúria e os afoguemos! O terrorismo de Estado não passará!
Liberação imediata de todas as pessoas presas nos acontecimentos de sábado e domingo (7 e 8 de dezembro)!
Enviamos nossa solidariedade a todas as pessoas que ocupam as universidades, as que se manifestam e lutam contra o terrorismo de Estado em todo o país!
Assembléia de Ocupantes da Universidade Politécnica de Atenas

agência de notícias anarquistas-ana
silêncio profundo
só o respirar das flores
no sopro da brisa
Leonilda Alfarrobinha

Noticias vindas da Grécia

Centenas de jovens organizaram no sábado à noite manifestações violentas nas maiores cidades gregas, chegando a incendiar automóveis, lojas e sucursais bancárias. Estes incidentes surgiram na sequência da morte de um jovem de 15 anos, abatido a tiro pela polícia quando se manifestava em Atenas. O Ministro do Interior grego apresentou a sua demissão, que não foi aceite pelo Primeiro Ministro, o conservador Costas Caramanlis. Dois polícias foram detidos para serem interrogados.
A onda de greves e manifestações na Grécia contra as políticas liberais que têm levado a sucessivos processos de privatização e a significativos aumentos das desigualdades sociais chegou este sábado à confrontação entre manifestantes e polícias, com a violência a espalhar-se pelas maiores cidades gregas.
Os incidentes começaram num dos bairros centrais de Atenas, quando um jovem de 15 anos foi abatido pela polícia com um tiro no torax. Após este incidente, os protestos espalharam-se a outras cidades gregas, como Salónica (no norte), Patras (no sul) ou na ilha de Creta.
Em todas as cidades os protestos assumiram contornos de grande violência, com destruição e incêndios em automóveis, estabelecimentos comerciais e sucursais bancárias. A polícia respondeu com gás lacrimogéneo disparos de intimidação.
Em todas as cidades os protestos assumiram contornos de grande violência, com destruição e incêndios em automóveis, estabelecimentos comerciais e sucursais bancárias. A polícia respondeu com gás lacrimogéneo disparos de intimidação.
Em consequência dos incidentes, o Ministro do Interior apresentou a sua demissão, que não foi aceite pelo Primeiro Ministro, o conservador Costas Caramanlis. No entanto, dois agentes policiais foram detidos para serem interrogados pela morte do jovem abatido em Atenas.
Em consequência dos incidentes, o Ministro do Interior apresentou a sua demissão, que não foi aceite pelo Primeiro Ministro, o conservador Costas Caramanlis. No entanto, dois agentes policiais foram detidos para serem interrogados pela morte do jovem abatido em Atenas.


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