quinta-feira, 2 de abril de 2009

G20: MANIFESTANTE MORTO NOS PROTESTOS

Os media ingleses, CNN e Sky News afirmam que uma pessoa, presumivelmente manifestante foi encontrado morto esta noite à poucos minutos na zona do Bank of England onde decorriam os protestos!



Confrontos entre manifestantes e Polícia fazem um mortoLondres assistiu a vários protestos contra a globalização e o capitalismo, que culminaram com a concentração de quatro mil pessoas junto ao Banco de Inglaterra



de pessoas invadiram etsa quinta-feira as ruas de Londres numa série de manifestações coordenadas que terminaram em confrontos com a polícia e durante a noite culminaram com a morte de um protestante, quando era transportado para o hospital.



Durante o dia, seis forças de segurança lideradas pela Polícia metropolitana e contando cinco mil homens não foram suficientes para conter os protestos.



Até ao momento, 24 pessoas tinham sido detidas em frente ao Banco de Inglaterra, onde se concentraram cerca de quatro mil pessoas em protesto contra a globalização e o capitalismo. Os confrontos rebentaram quando um grupo de manifestantes apedrejou o edifício do Royal Bank of Scotland e conseguiram entrar pelas janelas. Polícia de choque encerrou a zona impedindo a passagem de automóveis e manifestantes. Várias pessoas foram apanhadas nos confrontos, incluindo alguns portugueses. "Não tenho medo, mas não estou de acordo com o uso da violência", disse ao JN Francisco Castelo Branco, um jovem estudante português que estava de passagem na área.



Num outro incidente, por volta das 16 horas, várias pessoas ficaram feridas após terem sido travadas pelos bastões da polícia de choque. Uma mulher foi transportada para um hospital local, inconsciente.



Não foram, no entanto, apenas grupos organizados que compareceram no encontro. "Eu não faço parte de qualquer grupo ou organização mas vim aqui hoje para mostrar a minha revolta contra esta situação. Estamos todos cansados destas políticas injustas e isto tem que ser dito", explicou Rob Smith, um técnico informático britânico.



A maioria dos protestos, que começaram logo de manhã, decorreram de forma pacífica e a violência foi provocada por grupos esporádicos. "Estas manifestações são grandes e envolvem muitos grupos, é difícil que não haja confrontos", defendeu o português Guilherme Rosa, que trabalha para um banco luso no centro de Londres. Outro português, Edgar Pegado, defendeu que "a violência, embora não concorde com ela, é uma forma de campa".



Noutras zonas da cidade, cerca de 150 pessoas montaram um campo de protesto pelo ambiente, junto ao European Climate Exchange, e quase duas mil pessoas levaram a cabo uma caminhada que partiu da embaixada dos Estados Unidos até Trafalgar Square. Um mapa com 125 possíveis alvos foi, entretanto distribuído pelos grupos de campanha como forma de encorajamento aos protestos. No final do dia, esperavam-se mais confrontos à medida que as diferentes manifestações se dirigiam para o bairro financeiro da cidade.



A mega-operação policial montada em redor da cimeira custará ao estado britânico quase 8 milhões de euros e envolve o recurso a 3 mil câmaras monitorizadas em directo durante os dois dias.

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