quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

20 DE DEZEMBRO: SOLIDARIEDADE PELO MUNDO FORA


Argentina
Buenos Aires: por volta das 2h30 da madrugada de sábado, anarquistas detonaram dois explosivos na porta de entrada da embaixada grega.
Brasil
São Paulo: foi realizada uma concentração em frente ao edifício onde está localizado o Consulado da Grécia, e estendida uma faixa na sacada do prédio com a frase: "Governos respeitam a vida? Pense nisso". Também foram distribuídos folhetos informativos.
Belo Horizonte: colagem de cartazes pelo centro da cidade.
México
Cidade do México: Perto de 100 pessoas se reuniram diante da Embaixada da Grécia em apoio à resistência grega e em repúdio ao assassinato do jovem Alexandros Grigoropoulos.
Estados Unidos
São Francisco: aproximadamente cem pessoas realizaram uma manifestação bastante agitada no centro da cidade, com faixas, bandeiras, pichações... Seis pessoas foram presas por "vandalismo".
Nova York: reunião em solidariedade com os rebeldes gregos na New School University ocupada.
Boston: anarquistas organizaram uma marcha pelo centro da cidade, tomada pela neve. A polícia fustigou o protesto em vários momentos da passeata.
Portland: cerca de 40 pessoas marcharam pelas ruas no centro da cidade, numa noite de sábado carregada de neve, em solidariedade com a insurreição na Grécia e contra a repressão de Estado em todas as partes.
Modesto: aproximadamente 25 pessoas tomaram às ruas do centro da cidade. Os manifestantes seguraram uma faixa grande em que se podia ler: "Solidariedade Com a Grécia! Pela Resistência Global!"
Toledo: Perto de 20 anarquistas se manifestaram pelo centro da cidade, debaixo de muita neve, em solidariedade com os companheiros gregos, e também para protestar contra a brutalidade da polícia na cidade.
Denver: foram espalhados alguns banners em solidariedade com a luta na Grécia em pontos estratégicos da cidade.
Tacoma: dois postos da Shell e da Chevron foram atacados e pichados com mensagens de solidariedade à luta na Grécia.
St. Louis: aproximadamente 40 pessoas organizaram um ato na Cidade Universitária.
Kansas City: a Embaixada do México foi pichada em solidariedade com as lutas na Grécia. Também foram pichadas frases alusivas a Chiapas.
Rochester: Estudantes para uma Sociedade Democrática organizaram uma marcha no centro da cidade para apoiar a rebelião que acontece na Grécia. Foi entregue um comunicado aos meios de comunicação corporativos, condenando o assassinato de Alexandros Grigoropoulos, e que a mídia local cubra os protestos na Grécia.
Carrboro: foram fixadas em pontos movimentados da cidade faixas de solidariedade com a rebelião atual na Grécia.
Suíça
Zurique: cerca de quarenta anarquistas arremessaram bombas de tinta e ocuparam o consulado grego.
Alemanha
Hamburgo: cerca de mil pessoas se reuniram numa passeata para se manifestar sob o lema "solidariedade é uma arma", o plano inicial era marchar desde a universidade até a estação central ferroviária. No entanto, a marcha foi interrompida pela polícia depois que foram lançadas garrafas e foguetes. Uma vez dissolvida a manifestação, pequenos grupos de participantes da mesma se dirigiram ao centro da cidade, onde atacaram membros da polícia e atearam fogo a contêineres de lixo.
Offemburg: aproximadamente quarenta pessoas demonstraram no centro da cidade sua solidariedade com a revolta na Grécia. Foram distribuídos folhetos aos transeuntes.
Estrasburgo: concentração na frente do consulado grego, e distribuição de folhetos informativos, pichações foram feitas em algumas ruas da cidade.
Sibéria/Rússia
Barnaul: apesar do intenso frio, aconteceu uma manifestação pelo centro da cidade, que foi duramente reprimida pela polícia. Aproximadamente 10 pessoas foram presas.
Irkutsk: anarquistas distribuíram folhetos na Universidade Politécnica.
Tyumen: anarquistas ergueram uma bandeira preta no telhado de edifício abandonado do Instituto Técnico Construção de Máquinas e folhetos informativos foram distribuídos para as pessoas.
São Petersburgo: um banco foi atacado com bexigas de tinta. Os anarquistas também deixaram no local folhetos contra a violência de Estado.
Irlanda
Dublin: manifestação de rua em solidariedade com os rebeldes gregos. Cerca de cinqüenta pessoas participaram com faixas e bandeiras.
Dinamarca
Copenhague: manifestação agitada na frente da embaixada da Grécia.
Chipre
Nicósia: manifestação de solidariedade no centro da cidade.
França
Toulouse: aproximadamente cem pessoas participaram de um acto em solidariedade com os rebeldes gregos, que acabou se convertendo numa manifestação de desempregados e de precários em luta, ao final do ato 300 pessoas bloquearam as entradas da Megastore Virgem.
Montauban: distribuição de folhetos em solidariedade com as lutas na Grécia no centro da cidade.Paris: grupos de anarquistas distribuíram folhetos pelo centro da cidade.
Lyon: manifestação agitada com aproximadamente cem pessoas até a prefeitura, pichando lojas e explodindo fogos de artifício.
Islândia
Reykjavik: manifestação com faixas no centro da cidade.
Inglaterra
Londres: o Centro de Cultura Helênica foi atacado com tinta vermelha.
Itália
Perugia: o Consulado grego foi atacado com bombas de tinta.
Nápoles: manifestação no centro da cidade.
Roma: a Embaixada grega foi atacada com um explosivo.
Milão: manifestação de rua agitada em solidariedade com os rebeldes gregos.
Lecce: marcha pelo centro da cidade.
Bologna: bomba contra o Banco Unicredit.
Espanha
Valladolid: entre 80 e 100 pessoas se reuniram na Praça Fuente Dorada para mostrar sua solidariedade com a revolta na Grécia, assim como com os detidos de Madri, Grécia e de todas partes do mundo.
Bilbao: foi organizada uma concentração na Praça Unamuno, com a assistência de cerca de 30 pessoas. Foram distribuídos folhetos aos passantes. No final foram afixadas faixas na Praça.
Barcelona: centenas de pessoas participaram da manifestação em apoio a rebelião grega. a polícia reprimiu o protesto e algumas pessoas foram detidas.
Turquia
Istambul: manifestação com centenas de pessoas pelo centro da cidade em solidariedade com a rebelião grega.
Ankara: manifestação pelas ruas centrais da cidade, até a Embaixada grega, cercada por um grande contingente policial.
Eslovênia
manifestação no centro da cidade.
Sérvia
Belgrado: concentração em frente ao Consulado grego e pichações pela cidade.
Croácia
Zagreb: concentração em frente à embaixada grega.
Portugal
Amadora: foram entregues folhetos aos transeuntes, e feitas algumas pichações, e deixada uma faixa na Amadora, em solidariedade com a revolta estudantil grega.
Lisboa: uma manifestação de solidariedade seguiu até o Terreiro do Paço. Pelo caminho, parou-se o trânsito, picharam-se bancos, lojas e um carro da polícia com mensagens de apoio à insurreição que se sente e vive na Grécia desde a morte de Alexis Grigoropoulos.
Austrália
Melbourn: foi organizado um acto de rua.
agência de notícias anarquistas-ana
sonho colorido
o sol dança com a lua
você comigo
Carlos Seabra

domingo, 21 de dezembro de 2008

ACÇÃO DE SOLIDARIEDADE

Dia 20 de Dezembro, dia de acção internacional convocado pela faculdade politécnica de Atenas, foram entregues flyers, foram feitas algumas pintadas, e foi deixada uma faixa na Amadora, em solidariedade com a revolta estudantil Grega, para que esta não perca a chama, e se expanda cada vez mais.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

CONCENTRAÇÃO


Sábado 20 de Dezembro, 15h00 concentração de solidariedade com o movimento social grego. Praça da Figueira, Lisboa

O movimento social na Grécia protesta contra a violência que a polícia exerce sobre os cidadãos, cujo caso mais recente foi o assassinato de um jovem de 15 anos. Mas os protestos são também contra as crescentes desigualdades sociais.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

BASTA!

Grécia, 6 de Dezembro de 2008. Dois polícias Gregos que se encontravam a patrulhar o bairro de Exarchia, em Atenas, envolveram-se numa discussão com um grupo de jovens. Na sequência, um dos agentes saca da pistola e dispara três tiros, acertando em Alexandros Grigoropoulos, um jovem anarquista de 15/16 anos, acabando por morrer mais tarde.
Numa resposta imediata, milhares de pessoas saíram as ruas em todas as cidades Gregas, manifestando-se, e reagindo contra as forças repressivas. Desde domingo 7 de Dezembro, até hoje as concentrações, manifestações, acções directas e motins tomaram lugar em todo o país.
A verdade, é que este assassínio, só veio trazer ao de cima, toda a revolta sentida por estudantes, e trabalhadores da Grécia devido ás políticas liberais que têm levado a sucessivos processos de privatização, a significativos aumentos das desigualdades sociais, e a actos de repressão por parte das forças do estado.
Desde manifestações estudantis, a ocupação de universidades, os estudantes, têm tido uma grande influência nestes protestos, participando fortemente nos mesmos, lutando pelos seus direitos, e protestando contra os actos de abuso de autoridade por parte da polícia, verificando-se uma grande solidariedade e vontade de agir.
Nós, os estudantes fazemos parte de uma geração precária onde os trabalhadores sao abusados pelo mercado de trabalho, funcionando como marionetas do sistema. Não nos podemos conformar, temos de agir contra esta manipulação, para que tenhamos um futuro mais seguro, e menos incerto. O Núcleo Estudantil Libertário da Amadora, apela a todos os trabalhadores e estudantes, para que não deixem passar impune todos estes abusos, e se revoltem contra este sistema, que priviligia cada vez mais uns, e escraviza cada vez mais outros.
O comodismo e a alienação não vão mudar o actual estado das coisas.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

MANIFESTAÇÃO EM LISBOA

Em LISBOA, sábado dia 13 de Dezembro as 17 h, em frente da EMBAIXADA GREGA, R. Alto Duque 13, queremos manifestar a nossa indignação pela violência policial. Queremos apoiar as lutas pacíficas das pessoas que saíram na rua para dizer basta desta política. Queremos demonstrar pacificamente a nossa vontade de uma sociedade nova, refutando a violência e as devastações. Queremos falar com as pessoas para tentar dar uma informação quanto mais possível completa, objectiva e verdadeira.

ENVIA, IMPRIME E DIVULGA ESTE TEXTOPORQUE COSTRUIR UMA CONSCIÊNCIA CRITICA É O PRIMEIRO PASSO PARA SERMOS CIDADÃOS ACTIVOS.

PARA MAIS INFORMAÇÕES: exarchialx@gmail.com
http://exarchialx.blogspot.com/

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Comunicado desde a ocupação do Instituto Politécnico de Atenas



[Nas barricadas, nas ocupações da universidade, nas manifestações e nas assembléias mantemos viva a memória de Alexandros, mas também a memória de Michalis Kaltezas e de todos os companheiros que foram assassinados pelo Estado, fortalecendo a luta por um mundo sem amos e escravos, sem polícia, sem exércitos, sem cadeias e sem fronteiras.]


"No sábado, 6 de dezembro de 2008, Alexandros Grigoropoulos, de 15 anos de idade, companheiro, foi assassinado a sangue frio, com uma bala no peito por um polícia na zona de Exarchia.
Contrariamente às declarações dos políticos e jornalistas, que são cúmplices dos assassinatos, isto não foi um "incidente isolado", mas uma explosão da repressão estatal que, sistematicamente, e, de maneira organizada, aponta aqueles que resistem, os que se rebelam, os anarquistas e antiautoritários.
É o pico do terrorismo de Estado, que se expressa com a evolução da função dos mecanismos repressivos, seu armamento ininterrupto, o aumento dos níveis de violência que utilizam; com a doutrina da "tolerância zero"; com a calúnia da propaganda dos meios de comunicação, que penaliza os que lutam contra a autoridade.
São estas condições que preparam o caminho para a intensificação da repressão, tratando de extrair o consentimento social de antemão, e eles cobram as armas dos assassinos de Estado de uniforme!
A violência mortal estatal contra o povo na vida social e à luta de classes têm por objetivo a submissão de todo mundo, atuando como castigo exemplar, destinado a difundir o medo.
É parte do grande ataque do Estado e da patronal contra toda a sociedade, com o fim de impor as mais duras condições de exploração e opressão, para consolidar o controle e a repressão. Da escola às universidades, às cadeias com a escravidão, às centenas de trabalhadores mortos nos chamados "acidentes de trabalhos, e a pobreza que atinge um grande número da população... Desde os campos de minas nas fronteiras, os programas e os assassinatos dos imigrantes e dos refugiados, aos numerosos "suicídios" nas cadeias e delegacias de polícia... dos "tiroteios acidentais" da polícia nos bloqueios à violenta repressão das resistências locais, a democracia está mostrando os seus dentes!
Desde o primeiro momento depois do assassinato de Alexandros, manifestações espontâneas e distúrbios explodiram no centro de Atenas, a Politécnica, o Conselho Econômico e as Escolas de Direito estão ocupadas e os ataques contra o Estado e objetivos capitalistas acontecem em diferentes bairros e no centro da cidade. As manifestações, os ataques e os enfrentamentos surgem em Salónica, Patras, Volos, Chania e Heraklion, em Creta, em Giannena, Komotini e muitas outras cidades. Em Atenas, na rua Patission -fora da Politécnica e da Faculdade de Economia- os embates duraram toda a noite. Na saída da Politécnica, a polícia de choque utilizou balas de plástico.
Domingo, 7 de dezembro, milhares de pessoas marcharam em direção ao quartel geral da polícia em Atenas, atacando a polícia antidistúrbio. Enfrentamentos de uma tensão sem precedentes explodiram nas ruas do centro da cidade, durando até o começo da madrugada. Há muitos manifestantes feridos e numerosos detidos,
Mantemos a ocupação da Escola Politécnica que começou na noite de sábado, criando um espaço para todas as pessoas que lutam para avançar e um dos focos de resistência de caráter permanente da cidade.
Nas barricadas, nas ocupações da universidade, nas manifestações e nas assembléias mantemos viva a memória de Alexandros, mas também a memória de Michalis Kaltezas e de todos os companheiros que foram assassinados pelo Estado, fortalecendo a luta por um mundo sem amos e escravos, sem polícia, sem exércitos, sem cadeias e sem fronteiras.
As balas dos assassinos uniformizados, as detenções e surras nos manifestantes, o gás químico arremessado pelas forças da ordem, só não podem impor o medo e o silêncio, mas, também, que são convertidos para que as pessoas tenham razão para lutar contra o terrorismo de Estado e encarar a luta pela liberdade, para abandonar o medo e para encontrar-nos -cada vez mais a cada dia- nas ruas da revolta.
Deixamos que flua a fúria e os afoguemos! O terrorismo de Estado não passará!
Liberação imediata de todas as pessoas presas nos acontecimentos de sábado e domingo (7 e 8 de dezembro)!
Enviamos nossa solidariedade a todas as pessoas que ocupam as universidades, as que se manifestam e lutam contra o terrorismo de Estado em todo o país!
Assembléia de Ocupantes da Universidade Politécnica de Atenas

agência de notícias anarquistas-ana
silêncio profundo
só o respirar das flores
no sopro da brisa
Leonilda Alfarrobinha

Noticias vindas da Grécia

Centenas de jovens organizaram no sábado à noite manifestações violentas nas maiores cidades gregas, chegando a incendiar automóveis, lojas e sucursais bancárias. Estes incidentes surgiram na sequência da morte de um jovem de 15 anos, abatido a tiro pela polícia quando se manifestava em Atenas. O Ministro do Interior grego apresentou a sua demissão, que não foi aceite pelo Primeiro Ministro, o conservador Costas Caramanlis. Dois polícias foram detidos para serem interrogados.
A onda de greves e manifestações na Grécia contra as políticas liberais que têm levado a sucessivos processos de privatização e a significativos aumentos das desigualdades sociais chegou este sábado à confrontação entre manifestantes e polícias, com a violência a espalhar-se pelas maiores cidades gregas.
Os incidentes começaram num dos bairros centrais de Atenas, quando um jovem de 15 anos foi abatido pela polícia com um tiro no torax. Após este incidente, os protestos espalharam-se a outras cidades gregas, como Salónica (no norte), Patras (no sul) ou na ilha de Creta.
Em todas as cidades os protestos assumiram contornos de grande violência, com destruição e incêndios em automóveis, estabelecimentos comerciais e sucursais bancárias. A polícia respondeu com gás lacrimogéneo disparos de intimidação.
Em todas as cidades os protestos assumiram contornos de grande violência, com destruição e incêndios em automóveis, estabelecimentos comerciais e sucursais bancárias. A polícia respondeu com gás lacrimogéneo disparos de intimidação.
Em consequência dos incidentes, o Ministro do Interior apresentou a sua demissão, que não foi aceite pelo Primeiro Ministro, o conservador Costas Caramanlis. No entanto, dois agentes policiais foram detidos para serem interrogados pela morte do jovem abatido em Atenas.
Em consequência dos incidentes, o Ministro do Interior apresentou a sua demissão, que não foi aceite pelo Primeiro Ministro, o conservador Costas Caramanlis. No entanto, dois agentes policiais foram detidos para serem interrogados pela morte do jovem abatido em Atenas.


Mais info em accaoantifascista.pt.vu

terça-feira, 11 de novembro de 2008

ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES

Por esta altura do ano, os concelhos directivos das escolas secundárias enchem-se de propostas de listas para a associação de estudantes. Assistimos às suas campanhas, onde o principal objectivo não é dar a conhecer o que a lista tenciona fazer, mas sim "comprar" os alunos com todo o tipo de brindes que os patrocínios destas listas conseguem dispensar. O que devia ser mais importante torna-se extremamente irrelevante.Coisas como a informação das propostas de trabalho a efectuar passam para segundo plano, e dá-se muito mais importancia a coisas banais como a organização de festas (que nunca se chegam a efectuar) e torneios de futebol. Não que estas actividades não sejam importantes, mas as associações de estudantes deveriam ser usadas acima de tudo para defender os direitos dos alunos e lutar pelos mesmos, actividade, diga-se de passagem, muito apagada nas associações de estudantes das escolas secundárias. Nos dias de hoje, usam-se as ditas listas como modo de obter reputação social e viagens de finalistas gratuitas para os presidentes, não querendo mais saber das associações durante o ano, e quem quer realmente mudar alguma coisa e lutar por um ensino justo e sem injustiças simplesmente não consegue, pois só as listas que têm o seu suposto reconhecimento social é que conseguem ser eleitas. A comunidade escolar está de tal modo alienada que nem sequer se importa com a luta estudantil que deveria fazer parte das suas vidas, dá mais importanciaa coisas irrelevantes e superficiais. Juntemo-nos contra esta alienação, e este vazio de vontades e opiniões. Faz-te ouvir e reclama aquilo que é dos alunos por direito: uma associação de estudantes que seja a nossa voz e que nos represente!

domingo, 29 de junho de 2008

Anarquismo na sociedade portuguesa - 4 Julho, Lisboa


ALTERNATIVA LIBERTÁRIA-LX organiza concentração onde ocorreu o atentado a Salazar (Avenida Barbosa du Bocage, transversal da Avenida da República) no dia 4 de Julho pelas 16 horas. DEBATE/CONVERSA – 4 JULHO/18:30/CREW HASSAN, Lisboa ANARQUISMO NA SOCIEDADE PORTUGUESA: passado e presente. Depois do fracasso da greve geral do 18 Janeiro de 1934, na tentativa de restabelecer as liberdades sindicais e civis, com as prisões repletas de militantes, muitos na clandestinidade, outros exilados, poucas opções de lutar estavam aos militantes anarquistas na batalha contra o fascismo Salazarista. Foi então que em último recurso um grupo de anarco-sindicalistas, entre eles Emídio Santana, planeou um atentado contra Salazar. O dia foi o 4 de Julho de 1937. Este terá sido talvez o último acto de significado socialmente profundo do anarquismo em Portugal. Aproveitando a data do acontecimento, a Alternativa Libertária promove uma sessão sobre a história do anarquismo português, tendo como convidado o historiador Paulo Guimarães. Com esta sessão pretende-se não só recuperar a memória histórica do anarquismo em Portugal, como também engendrar uma discussão sobre as causas/motivos do desaparecimento do mesmo em termos sociais/políticos/sindicalista e enquanto um projecto de organização social em oposição ao capitalismo. Quais as razões do desaparecimento do anarquismo como ferramenta de luta social?Quais os passos errados dos próprios anarquistas? Quase 70 anos não é demasiado tempo de hiato em termos de uma falta de perspectiva social do anarquismo, estranhamente quando do lado de lá da fronteira ele nunca perdeu força e até cresce? O que falta e tem faltado? Estas são várias das perguntas possíveis, certamente haverá mais a colocar. O acto decorrerá a partir das 18.30h na Crew Hassan no dia 4 de Julho de 2008, Sexta-Feira.

sábado, 14 de junho de 2008

O ENSINO COMO UM NEGÓCIO

A escola, um sítio onde passamos a maior parte da nossa vida, onde aprendemos, onde nos divertimos, uma grande fatia da nossa vida.
Supostamente, o ensino que nos oferecem na escola devia ser gratuito, um serviço que todos nós podemos adquirir, ricos ou pobres, mas infelizmente não é o que se verifica. Como era de esperar desta sociedade degradante, totalmente controlada pelo capitalismo, há sempre alguém que se tenta aproveitar de terceiros, e lucrar algo com isso. Existe um aproveitamento, tanto regional (a escola em si), e nacional (o próprio governo) para com os alunos, tentando sempre extrair o máximo dinheiro possível.
Desde a privatização de bares, a custear material básico pedido pela própria escola, caso das folhas de teste, justificações de faltas, recursos de notas… porque havemos nós de pagar este material? As propinas sugadas no início do ano não chegam para as supostas “despesas”? Ou estaremos nós a dar dinheiro para alguns directores que se querem apoderar das instituições escolares para assim as gerirem de maneira a lucrarem cada vez mais com isso?
Cada vez mais a escola torna-se uma despesa, e deixa de ser uma regalia, pois esquece-se que nem todos têm as mesmas capacidades económicas para suportar este abuso, esquecem-se que há pessoas a passarem fome, e que o mísero ordenado pago pela sua identidade patronal deveria ser para necessidades básicas, para custos de sobrevivência, e não para material que permita o aluno ser avaliado, justificar uma doença, lutar por uma nota mais justa, ou apenas querer aprender!
Não nos podemos submeter a estes abusos, temos de resistir, e lutar por aquilo a que temos direito: UM ESINO JUSTO E IGUAL PARA TODOS!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O dia da defesa Nacional



“O Dia da Defesa Nacional, cuja participação constitui um dever militar, tem como objectivo sensibilizar os jovens para a temática da Defesa Nacional e divulgar o papel das Forças Armadas.”

Para nós jovens, que a quando da completação dos 18 anos de idade, temos um “dever militar e de cidadania” a cumprir…mas o que realmente o dia da defesa nacional representa? Não será apenas mais um dia onde a propaganda nacionalista, patriótica e militar pretende aliciar os jovens a “defender” a pátria sem olhar a meios, e com a própria vida se for preciso? Não deveríamos ser nós, jovens, a escolher o caminho que queremos seguir, sem ser obrigados a comparecer neste, ou qualquer outro tipo de dia para propaganda? Não deveríamos ter a oportunidade de escolha, ser queremos saber mais acerca desta temática ou não?

Neste dia, são transmitidos aos jovens os valores da pátria, como devemos amar o nosso país e quando ele é grandioso quando colabora com os “senhores imperialistas” apoiando as suas estúpidas guerras. Para nós, as fronteiras são apenas mais uma forma de criar prisões, de manter “o rebanho dentro da propriedade”, e mais umas “pedras no caminho” para o diálogo mútuo entre culturas, e entre todos os povos. Porque razão temos de ser submetidos a lavagens cerebrais, sobre temáticas que abominamos e somos totalmente contra?

Mas falando do próprio dia da defesa nacional, alguns dos comentários proferidos são de carácter totalmente nacionalistas, sexista e imperialista, como por exemplo “Esta arma foi-nos muito útil naquelas ferias (estando o comandante a referir-se à guerra colonial, onde milhares de pessoas perderam a vida) lá em baixo em Africa, porque matou muita gente” ou ainda “quem quer ser homem vem para as forças armadas pegar em armas e defender o país!”.
De referir que quem não comparecer neste suposto dever tem de pagar uma multa entre os 249,40 € e os 1247€ e que algumas empresas portuguesas pedem o cartão militar que nos é distribuído no fim do dia de comparência no quartel, mais uma das muitas exigências discriminatórias existentes neste sistema.

Luta contra esta forma de separatismo, e faz-te ouvir!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Quem Somos

Nós, estudantes e habitantes na Amadora, criámos um núcleo para demonstrarmos os verdadeiros problemas presentes no concelho, problemas esses que são sociais, culturais e até mesmo económicos. Temos como objectivo também, combater o estado de alienação e conformismo que se apodera da cidade, e tentar alertar a população para os acontecimentos reais da mesma, focando também, assuntos ligados com o ensino, visto os elementos deste núcleo serem estudantes.
Somos um movimento de acção reivindicativo por uma cidade melhor, onde rejeitamos qualquer forma de racismo, xenofobia, ou qualquer tipo de discriminação.
Também iremos transmitir algumas informações e eventos importantes que achemos de alguma importância.