sábado, 14 de junho de 2008

O ENSINO COMO UM NEGÓCIO

A escola, um sítio onde passamos a maior parte da nossa vida, onde aprendemos, onde nos divertimos, uma grande fatia da nossa vida.
Supostamente, o ensino que nos oferecem na escola devia ser gratuito, um serviço que todos nós podemos adquirir, ricos ou pobres, mas infelizmente não é o que se verifica. Como era de esperar desta sociedade degradante, totalmente controlada pelo capitalismo, há sempre alguém que se tenta aproveitar de terceiros, e lucrar algo com isso. Existe um aproveitamento, tanto regional (a escola em si), e nacional (o próprio governo) para com os alunos, tentando sempre extrair o máximo dinheiro possível.
Desde a privatização de bares, a custear material básico pedido pela própria escola, caso das folhas de teste, justificações de faltas, recursos de notas… porque havemos nós de pagar este material? As propinas sugadas no início do ano não chegam para as supostas “despesas”? Ou estaremos nós a dar dinheiro para alguns directores que se querem apoderar das instituições escolares para assim as gerirem de maneira a lucrarem cada vez mais com isso?
Cada vez mais a escola torna-se uma despesa, e deixa de ser uma regalia, pois esquece-se que nem todos têm as mesmas capacidades económicas para suportar este abuso, esquecem-se que há pessoas a passarem fome, e que o mísero ordenado pago pela sua identidade patronal deveria ser para necessidades básicas, para custos de sobrevivência, e não para material que permita o aluno ser avaliado, justificar uma doença, lutar por uma nota mais justa, ou apenas querer aprender!
Não nos podemos submeter a estes abusos, temos de resistir, e lutar por aquilo a que temos direito: UM ESINO JUSTO E IGUAL PARA TODOS!

1 comentário:

Libertação Animal disse...

é preciso que toda a gente tome consciência do quão ridiculo é pagar-se por algo obrigatório e elementar nas escolas, principalmente porque todos os anos a escola arrecada muito dinheiro com as propinas. incrivelmente nunca ha dinheiro para obras ou para inovar. para onde vai o dinheiro todo? enquanto as pessoas não se aperceberem do absurdo que é (não apenas as que não têm capacidades de pagar) não se vai a lado nenhum.